segunda-feira, 29 de março de 2010

ARMANDO NOGUEIRA: O LEGADO E O LEQUE.

Armando Nogueira, o Pelé das palavras. Era o melhor antes de ser e continua mesmo depois de ter sido. Se não tivesse nascido jornalista teria sido ele a própria notícia, a crônica. Apaixonado pela aviação já brilhava estando em terra firme; imaginem agora que virou uma estrela! Seus textos, verdadeiras poesias. Suas ideias, verdadeiras relíquias jornalisticas. Seu legado é um tesouro letrado, que brilha ardentemente aos olhos de quem o aprecia. Certa vez disse que a vida é um leque, que se fecha com o passar do tempo. E que seu sonho era que o seu jamais se fechasse totalmente. Mestre não pede, manda! Ordena! O jornalismo brasileiro possui um marco: antes e depois de AN. Como descrever um cara que ajudou a criar o jornalismo na maior emissora de TV do Brasil? Venceu preconceitos, superou paradígmas, desafiou teses. Saiu do "desconhecido" Acre pra fazer história no famoso Rio, desbravando as fornteiras através da comunicação. Eu, um mero e simples blogueiro, falando do maior jornalista brasileiro de todos os tempos, pode soar abrolhante, mas digo, de coração, ao mestre com carinho: obrigado, seu Armando. O seu leque nunca se fechará.

domingo, 21 de março de 2010

A POLEMICA DO ROSA ALVINEGRO.

Uma jogada de marketing sensacional. Assim defino essa história de camisa rosa do Atlético. Quando eleito Alexandre Kalil extinguiu o departamento da area dentro do clube. Até agora parece que fez bem. O faturamento do clube cresceu substancialmente nestes dois anos. Ano passado a aposta foi a camisa "limpa". Agora a camisa de treinos apresenta uma cor diferente para os padrões no futebol. O jornal Lance trouxe uma reportagem sobre o assunto que está estampada no site do galo. Não há como contestar os números, mas a polemica é inevitável. Pra mim a camisa é linda e a diretoria acertou em cheio, inovando e colocando o assunto em âmbito nacional. Até mudou um pouco o foco, já que o time ainda preocupa e não está atendendo até então as expectativas. Outras pessoas acham que foi um erro e que vai refletir negativamente no time, principalmente se houver insucessos nesta temporada. Particularmente confio no trabalho do Luxa e essa história da camisa rosa ainda vai render muito aos cofres atleticanos. Afinal, quando assumiu a presidencia, Kalil estava numa barca furada. Hoje a realidade - ainda que longe do ideal - é outra. Existem pespectivas e a torcida está muito bem abastecida, já que tudo que sempre reclamou de outras administrações hoje possui. Têm um time competitivo e o melhor técnico do Brasil. Que continuem reclamando, chorando, gritando, mostrando, enfim, comentando sobre a camisa rosa. Os cofres alvinegros agradecem.
PS:

Desde que o mundo é mundo a sociedade tem um pensamento altamente machista e preconceituoso. Ideologias completamente inúteis. Nunca trouxeram nada de benéfico. Pelo contrário. Expuseram sempre pessoas e suas inúmeras classes muitas vezes ao ridículo, provocando indignação e violência desnecessária. Vamos acordar para a modernidade e aprender a conviver com as diferenças. O mundo é outro, moderno. Algumas pessoas que ainda não sairam da idade da pedra. Uma camisa ou a sua cor não influenciam em nada no caráter ou no comportamento das pessoas. Algumas coisas estão escancaradas ai, na cara de todo mundo, e não são levadas tão a sério. Vamos criticar e cobrar fortemente de políticos que guardam dinheiro na meia, de traficantes assassinos que estão soltos por ai, de motoristas embriagados que matam e sequer são julgados. A camisa rosa do Galo é sim um assunto polemico que deve ser apenas instrumento de sadias brincadeiras entre os torcedores. Jamais esse assunto deve ser levado tão a sério como tenho visto em alguns orgãos de imprensa por ai. É hora de acordar para o que é realmente relevante para sociedade.

terça-feira, 9 de março de 2010

DEIXA DISSO! PÁRA COM ISSO!

Mais uma do Imperador. Também não é pra menos. Conforme é característica do seu título ele gosta de um foguinho a mais. Não se emenda. Sempre aprontando. Pára, volta, some, treina, joga, some (de novo!!!), pára (de novo!!!), volta (de novo!!!)..., ufa, parece um kamikaze psicótico. É uma pena ficar assim. Como já disse Adriano tem tudo para ser o melhor centroavante do mundo. Forte, canhoto, cabeceia e chuta bem. Tinha tudo pra arrebentar no futebol europeu, não conseguiu. Tem tudo pra continuar arrebentando no Flamengo, mas sempre apronta alguma pra manchar sua carreira e tudo de bom que ele já fez. A lista de craques que ruíram suas carreiras por causa do famoso “extra campo” é extensa. Adriano não faria falta nenhuma a ela, mas parece fazer questão de figurar nela. Nesta tal lista há grandes jogadores que nunca tiveram cabeça pra tocar suas vidas e por isso se tornaram grandes ídolos ao avesso, personalidades dignas muitas vezes de dó. Triste. O Futebol é sinônimo de alegria e saúde, principalmente. Para eles, profissionais da bola, fonte de renda excelente para os padrões econômicos mundiais da atualidade. Então, para que tanta confusão? Aparecer em páginas policiais ao invés do caderno de esportes é no mínimo frustrante para um atleta. Mas muitas vezes perder o controle soa normal para quem amanhã irá fazer o gol do título. Bobagem né? Adriano é craque de bola e joga no maior clube brasileiro de torcida e mídia. Pra ele, hoje se faz e amanhã não se paga. Até quando, não sabemos. Dunga já demonstra preocupação diante do caso. Logo ele, que sempre pregou seriedade e comprometimento para vestir a amarelinha. As vésperas da copa ele resolve a seleção e Adriano tem que resolver a sua vida. Força, Imperador!

segunda-feira, 1 de março de 2010

CONJECTURAS "ANTES COPA" - PARTE I

A seleção brasileira tem um grupo unido, coeso, que parece focado em um objetivo único: o hexacampeonato. Parabens! Realmente Dunga conseguiu formar uma verdadeira equipe, sem vaidades, e parece também ter total controle da situação. Mas será o bastante? Será que essa união será traduzida em um futebol capaz de vencer um torneio como a Copa do Mundo. Como bom mineiro que desconfia da própria sombra o que direi então de uma seleção que apresentou até agora um futebol comum e de resultados? A verdade é que todos ficarão sabendo apenas com o passar do tempo. O que temos hoje na seleção faltou em 2006. Na ocasião tínhamos mais craques vestindo a amarelinha, mas vaidades e baladas sem controle acabaram com o sonho. Agora temos o inverso. Uma equipe "certinha", sem muitos talentos indivuais brilhando como outrora, mas afiada no discurso de seriedade e compromtimento. Os resultados antes da copa são muito parecidos. Mas na essência a diferença é evidente. Em 2006 a expectativa era o "quadrado mágico". Restou Kaká que conseguiu manter a cabeça no lugar depois do desastre da época. Hoje o ex-sãopaulino é a estrela solitária em um meio de campo onde a principal característica é a marcação e, mais uma vez, o conjunto. O time geralmente joga bem quando espera o erro do adversário e constuma não perdoar. Quando é mais exigido, diante de uma retranca por exemplo, se perde e deixa a desejar por falta de melhor qualidade técnica. Bem parecido com o time de Parreira, em 1994. Porém vestia a 11 canarinho um certo Romário, que o técnico brasileiro foi obrigado a digerir, depois de inumeros fracassos em jogos nas eliminatórias e muita desconfiança da torcida. Hoje temos um time melhor no toque de bola, mais ágil, mas sem um grande destaque. Não sei se é suficiente. Robinho voltou ao Santos pois não estava nos seus melhores dias na Europa. Está crescendo, voltou a ter alegria, e pode ser um diferencial a mais, ou a menos, no time brasileiro. Enfim, Dunga parece estar convicto que está fazendo o melhor, seguindo suas intuições e não dando muita idéia aos críticos. Ouve apenas a sua comissão técnica e seu travesseiro, e adeus pro resto. Estaremos torcendo, desconfiados na verdade, mas mantendo o espírito brasileiro de luta e esperança eterna. Desistir, jamais. Que nossos corações sejam fortes. A emoção promete!