
Caros colegas. É com imensa satisfação que estou aqui para falar em defesa de uma classe que necessita de auxilio, paciencia e apoio: a classe de árbitros de futebol. Juízes, no colóquio futebolistico, são sempre martirizados, massacrados, criticados a mercê da irritação nos resultados adversos. Cobrados ao extremo, trabalham sob pressão intensa, expondo por muitas vezes sua vida particular e familiar. Disponibilizam seu carácter para julgamentos. São, muitas das vezes, injustiçados, e veem seu nome na lama. São chamados de "edilson", quando que muito esse cidadão fez foi sujar sua própria imagem, e não a de uma classe inteira. Acredito verdadeiramente na índole de nossos árbitros, não creio em esquemas de qualquer natureza. São cidadãos comuns que lutam para conseguir um lugar ao sol na vida profissional. O que vos falta é preparo, graduação. A saída para a diminuição dos erros de arbitragem é a profissionalização imeditata. Digo diminuição dos erros porque sou contra o uso da tecnologia para solucionar lances polemicos. Os erros de arbitragem são parte integrante do mundo do futebol. O árbitro é um ser humano. As polemicas alimentam os sonhos dos apaixonados do esporte. Uma segunda feira sem polemica no futebol é um dia sem graça, sem brilho. O problema é que os equivocos estão se tornando frequentes e absurdos, provocando desordens nos resultados e demonstrando o total despreparo dos árbitros. Todos os envolvidos dentro de um campo de futebol, durante uma partida, são profissionais, exceto o trio de arbitragem. O juiz após o jogo vai pra casa, para no dia seguinte voltar a sua vida normal de empresário, contador, professor, enfim, apitar uma partida é um "bico" diante de suas outras obrigações. Árbitro de futebol deveria ser função descrita em carteira, assinada pela federação correspondente, com remuneração fixa e bonus por boas atuações. Ainda, o juiz seria um atleta, com centro de treinamento, especialização teórica e prática, um técnico-juiz e concentração antes das partidas, afinal ele também entra em campo. Sonho? Não! Algo completamente possível diante das fábulas que as federações recebem pelos jogos. Falta é interesse, a maldita vontade política. Encerrando esse meu jogo de ideias em defesa dos homens de preto da bola digo que acredito sim em dias melhores para essa classe tão descrita pelos seus erros e não valorizada pelos acertos. O futebol arte tem uma dívida com os sopradores de latinha. A "mão de Deus" que o diga!